quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Próximos livros (para devorar...):




"Mas os riscos têm que ser corridos, pois o maior perigo da vida é não arricar-se a nada. A pessoa que não arrisca nada não faz nada, não tem nada e não é nada. Pode evitar o sofrimento e o pesar, mas não pode aprender, sentir, mudar, crescer, viver ou amar. Acorrentado por suas certezas e vícios, é um escravo. Sacrificou seu maior predicado, que é a liberdade individual. Só a pessoa que arrisca é livre."

Vivendo, Amando e Aprendendo, Leo Buscaglia


Pequena Abelha, Chris Cleave

Não posso colocar nenhum trecho desse livro aqui no blog por orientação do próprio autor já na orelha do livro, mas adianto que vai virar filme produzido e estrelado por Nicole Kidman (#gosto).

No dia que eu comprei o livro Comprometida, ganhei uma "amostra grátis" de Pequena Abelha e me apaixonei... acho que essa parte (já que está sendo divulgada mesmo) eu posso colocar, hi, hi, hi : ) :

Quando vi meu filho, empurrei Andrew para fora de mim e procurei freneticamente a beirada do edredom para nos cobrir. E disse:
- Oh, meu Deus, Charlie, desculpe.
Meu filho olhou para trás, depois olhou para mim outra vez.
- Charlie não está aqui. Sou o Batman.
Assenti e mordi o lábio.
- Bom dia, Batman.
- O que você e papai estão fazendo, mamãe?
- Ahn...
- Cês tão lutando contra os bandidos?
- "Vocês estão" lutando contra os bandidos, Charlie, e não "cês tão".
- Vocês estão?
- Estamos, Batman, é exatamente o que estamos fazendo.
Sorri para meu filho e esperei. Fiquei pesando o que Batman diria em seguida. E o que ele disse foi:
- Alguém fazeu cocô em meu uniforme, mamãe.
- Fez cocô, Charlie.
- É. Um cocô enorme.
- Ah, Batman. Foi você que fez cocô em seu uniforme?
Batman sacudiu a cabeça. Suas bat-orelhas estremeceram. Debaixo da máscara, uma expressão de grande astúcia estampou-se na parte visível de seu rosto.
- Não fui eu que fiz este cocô. Foi o Puffin.
- Está me dizendo que o Puffin veio à noite e fez cocô no seu bat-uniforme?
Batman balançou a cabeça concordando. Reparei que estava usando a máscara mas despira sua roupa de Batman. Estava nu, exceto pela capa e pela máscara. Levantou a roupa de Batman para eu examinar. Uma bolota de algo caiu de dentro e bateu no tapete. O cheiro era indescritível. Sentei na cama e vi uma trilha de bolotas pelo tapete até a porta do quarto. Em algum lugar dentro de mim, a moça que optou por ciências no ensino médio notou, com fascinação empírica, que as fezes tinham se espalhado por outros locais, que incluem - mas não se limitavam a - as mãos de Batman, o batente da porta, a parede do quarto, meu rádio-despertador e, claro, o uniforme do Batman. A merda de meu filho estava em toda parte. Havia merda em suas mãos. Merda em seu rosto. Até no bat-escudo amarelo e preto de seu bat-uniforme havia merda. Tentei, mas não consegui acreditar que eram excrementos de puffin. Aquilo era Bat-merda.

Aguardem as resenhas...


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